quinta-feira, 2 de abril de 2009

SMS 308. Eles juram cumprir o mandato



2 Abril 2009

Dos oito deputados eleitos no Algarve, apenas metade pode dizer que cumpriu o mandato inteiro de uma ponta à outra, embora a dois tenhamos que descontar uns breves hiatos.

Presentemente e já na recta final da legislatura, no PSD aí temos como efectivos Mendes Bota de cuja algarviandade não se duvida e ainda José Pereira da Costa que foi membro da Assembleia Municipal da Figueira da Foz, vereador dai também em 2001 e antes desta apostólica descida ao sul fora secretário de Estado da Defesa e dos Antigos Combatentes. Ainda no PSD, Carlos Silva e Sousa, Luís Gomes e Ofélia Ramos Costa tiveram ocasião de passar por S. Bento como suplentes.

No PS houve mesmo dança. João Cravinho que foi cabeça de cartaz político renunciou em Janeiro de 2006 pelas razões que se sabe ou se supõe, três meses depois Luís Carito fez o mesmo após de uns meses de suspensão do mandato, depois de José Apolinário outro peso-pesado do mesmo partido ter igualmente renunciado em 2005 pelos motivos que sobretudo Faro conhece. Miguel Freitas, o líder distrital, esteve em S. Bento entre Março de 2005 e Setembro de 2006, suspendendo o mandato para se tornar funcionário da representação permanente de Portugal em Bruxelas seguindo o Comité Especial de Agricultura e nesse contexto assumindo a coordenação de Agricultura e Pescas. Jovita Ladeira e Aldemira Pinho são quem da banda do PS pode dizer que não jurou em vão cumprir o mandato para foram eleitas, porquanto, em função da expedita ginástica regulamentar de S. Bento, Hugo Nunes começou como suplente, subiu a efectivo temporário e tornou-se efectivo definitivo, o mesmo acontecendo com Esmeralda Ramires, David Martins, pois Manuel José Rodrigues ainda está no escalão dos efectivos temporários, e Paulo Morgado que pisou o chão de S. Bento como suplente em Março de 2005, suspendeu o mandato desde Janeiro de 2007.

Naturalmente que, em 2005, cabeça de lista e principais figuras da lista do PS, ou fizeram esse papel par dar nome ao partido ou para o partido lhes dar nome, e se outra explicação pode haver (há certamente mas não a dizemos), ela apenas apenas descredibiliza a figura do deputado aos olhos do eleitor defraudado pelas rifas que saem aos suplentes.

Carlos Albino

      Flagrante adjectivo: Disse Miguel Freitas que o objectivo do PS é voltar a ser «o maior partido autárquico da região». E anda toda a gente convencida que o PS é um partido nacional e que não há nem pode haver partidos autárquicos…

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