Das 330 reuniões programadas pela presidência portuguesa da UE, apenas quatro pingam para o Algarve. É pouco. Em Julho, não se sabe bem onde, um seminário sobre sistemas de alerta precoce para Tsunamis e sinais de alerta (matéria sobre a qual a nossa região possui aquela anedótica e saloia experiência que até hoje ninguém explicou a preceito); em Vilamoura, lá para 7 de Setembro, uma reunião extraordinária do Bureau Político do Comité das Regiões; também algures no Barlavento ou Sotavento, em 26 e 27 de Outubro, o VI Fórum do Turismo Europeu, e algures também, em 18 e 19 de Novembro, a reunião ministerial EuroMed sobre Migrações, envolvendo chefes de diplomacias e ministros da Defesa e do Desenvolvimento. E é tudo o que sobra para o Algarve nestes seis meses de intenso corrupio internacional.
Naturalmente que se esperava que as matérias envolvendo o Turismo e o Mediterrâneo tivessem o Algarve como cenário natural e não tanto o alerta para Tsunamis. E esperava-se também que pelo menos uma reunião de peso ou de alto nível fosse programada para a região. Mas compreende-se que assim seja: o Algarve não tem políticos de peso e não dispõe de influência onde as agendas de estado são decididas, onde até Loures já tem pé porquanto até Loures que já não é tão saloio quanto se possa pensar, acolhe mais reuniões que todo o Algarve…
Carlos Albino
Flagrante boa iniciativa: A televisão on-line RTValgarve que pode ser vista e ouvida em http://www.rtvalgarve.pt/
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