Por certo alguns dos leitores repararam que as SMS completaram quatro anos a 15 de Maio. E tanto que repararam que não foram poucos os que nos enviaram e-mails com mensagens que nos sensibilizaram e agradecemos. A bem da verdade, nós nem demos pelo tempo das 215 semanas que passaram desde 2003 e em que fomos tentando dar vida ao velho género jornalístico do «apontamento» que alguns, com quem aprendemos, felizmente cultivam e perpectuam como flashes que são onde o efémero do quotidiano se cruza com alguma ironia e remata com alguma certeira conclusão, explícita ou meramente sugerida. Não há mais pretensões para além disto e não gostamos dos grandes sermões que proporcionam o aumento fácil do número de amigos mas apodrecem aquela convivência que por vezes não passa de cemitério de amizades.
Em momento de forçosa avaliação, é lícito admitirmos que foram mais as verdades que os erros. Se para as verdades não se pede desculpa, já quanto aos erros há que ter presente aquele preceito de Rabindranath Tagore segundo o qual "se fechares a porta a todos os erros, a verdade ficará de fora".
Obrigado a todos os que, por mera curiosidade ou por declarado interesse pelo debate das questões algarvias têm acompanhado as SMS nestes quatro anos.
Carlos Albino
sábado, 23 de junho de 2007
Quatro anos de SMS
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