
Naturalmente que o Estado se esquece do Algarve, sempre se esqueceu ainda era Reino. E que o Governo esquecido está, na hora do Orçamento, dos grandes projecto e dos grandes planos, da infra-estrutura à cultura e pela ciência e ensino. E não apenas o Governo, é tudo por aí abaixo, por vezes escandalosamente e em pormenores que quase roçam a provocação, porque mal roçam, aí vem por aí abaixo um secretário de Estado ou até mesmo um Ministro com a missão de ressuscitar o entusiasmo dos enteados. E se não ressuscita, pelo menos cala e silencia. Esta do plano ferroviário foi a última, havendo mais antes, para não recordar o folhetim da auto-estrada e da célebre secretaria de Estado apresentada como bandeira da descentralização do poder e foi o que se viu – continuou a tradição do quartel onde se instalou: o regimento não ganhou uma única batalha e até se fardava mal.

Carlos Albino
Dois flagrantes contrastes: 1 - Vale do Lobo e petróleo. 2 - Vilamoura e co-icineração.
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