17 Julho 2003
Ter ou não ter «cinco violinos» parece ser o problema número um daquela cultura nacional confinada à bola que não deixa de ser a cabeça mais redonda que anda pelo chão... A fórmula vem de longe, dos anos 50 do século passado, impondo-se como sinónimo do melhor que há para atacar com êxito e, sem desprimor, com os pés. Ora o Algarve que não tem «violinos», felizmente tem liras - instrumentos obviamente mais divinos, muito embora não dêem para os grandes negócios imobiliários da música de violino para certas autarquias. Como não se sabe qual das liras é melhor a outra, serve a ordem alfabética: António Ramos Rosa, Casimiro de Brito, Gastão Cruz, Nuno Júdice e Teresa Rita Lopes. Desafio seja quem for a provar-me se Portugal tem noutro sítio melhor avançada de Poetas Vivos do que esta. Não tem.
Carlos Albino
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