quinta-feira, 7 de janeiro de 2016

SMS 648. Dez mandamentos

7 janeiro 2016

1.º - Não é preciso adorar, mas é necessário colocar na presidência da CCDRA uma personalidade algarvia com provas dadas de competência e probidade acima de todas as coisas, e, para já, por eleição indireta dos municípios.

2.º - Não invocar o Turismo em vão, reconduzindo a RTA à sua matriz de origem, com autonomia e capacidade proporcional aos recursos da região no seu âmbito e adequação de interesses.

3.º - Guardar no Algarve a gestão dos portos do Algarve e acabar com as festas da burocracite de direções regionais sem região, de delegações sem delegação e de secções sem nexo.

4.º - Honrar a identidade e unidade do Algarve em cada um dos 16 quintais que, sem se sentir, fazem regressar os tempos dos reis moiros.

5.º - Não matar na EN-125, transformando-a corajosamente na Avenida Metropolitana do Algarve, em vez de brincadeiras de engenharia de separadores e arquitetura de redes de galinheiros, nem causar com as injustificadas portagens na Via do Infante mais danos, no corpo ou na alma dos algarvios, a si mesmos ou aos próximos.

6.º - Guardar excelência nas palavras e nas obras de Cultura, sem a hipócrita castidade do provincianismo e da subsídio-dependência.

7.º - Não furtar, nem injustamente reter ou danificar os bens do Património material e imaterial para decoração de vivendas, ou venda em circuitos difusos.

8.º - Recolocar as Escolas na Sociedade sem as municipalizar que será a forma perversa de fazer delas mundos à parte e dos seus diretores mais vereadores do que já são.

9.º - Repor a legalidade, a deontologia e a ética na Comunicação Social, sobretudo a que revela sintomas de AVC eleitoralista de quatro em quatro anos, consoante os mandatos autárquicos e avenças concomitantes.

10.º - Não cobiçar as coisas alheias, sejam do Alentejo, da Andaluzia ou das empresas de eventos que fazem sempre o mesmo em todo o lado com dinheiro à vista.

Carlos Albino
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Flagrante problema: Uma “exposição mediática” nunca é excessiva, nem é só por si um problema. Ninguém morre por exposição mediática. O problema é que o Hospital de Faro não tem serviços de neurorradiologia.

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