Loulé está de parabéns pelo seu Festival do Mediterrâneo que fez encher de gente as velhas calçadas do centro histórico da cidade. Música que nos diz respeito, gastronomia limpa, animações de rua daquelas que transformam velhos em crianças, exposições bem pensadas e também a prova de que a arqueologia apenas desenterra verdades, tudo isso encheu quatro noites de Loulé que viu regressar ao torrão natal o poeta Casimiro de Brito ao lado da poeta síria Maram Al-Masri – seria bom que a organização fosse publicando Cadernos Anuais destes encontros, para que conste.
Quem tem acompanhado a evolução desta iniciativa, certamente percebeu que ela veio para ficar e para crescer – este ano o Festival do Mediterrâneo deu um inegável salto afirmando-se como um acontecimento de abertura ao mundo sem provincianismo. Com uma organização à evidência complexa, quem trabalhou para isto não deve pertencer ao sindicato do despacha, porque dá trabalho, exige empenho humilde e, sobretudo, capacidade de acolher ideias.
Gostei, e obrigado Loulé que mais uma vez me deste conta de que há coisas boas no mundo.
Carlos Albino
Flagrante confidência: Não é por acaso que aí está lançado o blogue ESTADO do ALGARVE, ainda em passos iniciais ( em http://www.estadodoalgarve.blogspot.com/) mas que é um bom título para o que der e vier. Adivinhem…
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