Não é por nada, mas é cá por coisas, convido as Câmaras Municipais do Algarve – todas sem excepção – a publicitarem, com rigor, quantos projectos de grandes superfícies e equipamentos correlativos têm para aprovação e onde, quantos «pedidos de informação prévia» de grandes urbanizações ou urbanizações de monta choveram sobre os serviços, quem os pediu e para onde, e, já agora, com quantos processos de reclassificação de terrenos ou áreas lidam, onde e para que fim. E faz-se este pedido não é por nada, mas é cá por coisas.
É que não basta dizer-se que o Presidente da República teve razão no 5 de Outubro, como do PS ao PSD se disse, com muita gente a assobiar para o lado. Dêem mostras de transparência, provem que não se teme a transparência, e que aquilo que, num regime transparência, se designa por investimento – como é moda e de bom tom – é mesmo investimento, e não, no todo ou em parte que seja, apenas revestimento. Não é por nada, mas é cá por coisas.
Carlos Albino
Flagrante contraste: O facto da PJ de Faro ter concluído que a morte, em 1997, de António Colaço (vereador de Almodôvar) fora devida a um «acidente» de carro (o gasóleo a incendiar a viatura!), e, agora, depois do roubo do crânio do autarca vitimado, os peritos do Instituto de Medicina Legal revelarem a convicção de que se tratou de um homicídio. Será muito difícil encontrar o homicida, até 2012?
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