
Não se pode admitir que uma criança ucraniana, já em exercícios de desdém de raça, chame «preto», «macaco» e outras coisas aprendidas ou ouvidas em casa porque nenhum escola as ensina ou ensinou, a uma criança de tez africana. Claro que o problema não está na criança, mas nos pais, o problema está lá em casa, está no que os pais são, dizem e como procedem ou gostariam de proceder – problema que, por ora, apenas vai parar ao infantário ou à escola, sendo facilmente gerível, mas que, amanhã, pode, com desaforo, abanar a Sociedade Algarvia. Aliás, já está a abanar. Diz-me quem sabe que, em certos aglomerados outrora acolhedores de imigrantes africanos ou descendentes destes como à vista desarmada se poderia constatar, este foram praticamente varridos por ucranianos, nem se sabe como. E tenho conhecimento directo de um episódio – um casal romeno recusou o contrato de aluguer de uma casa que já tinha apalavrado, pura e simplesmente porque em frente vieram a saber que morava um casal russo, só por este russo…
Há que dizer a esta gente que não pode ser assim. A Sociedade Algarvia tolera excepções porque também tem as suas excepções, mas temos que saber dizer um rotundo não à importação do Racismo seja entre quem for. E há que fazer prevenção. Prevenção cuidada e eficaz. Trabalho para o Governador Civil e para as Câmaras Municipais às quais, em primeira linha, se exige a mais cuidada atenção. Tenho verificado que pouca coisa está a ser feita nesta matéria.
Carlos Albino
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Flagrante contraste: O PIN da Ria de Alvor, o PIN da Altura/Praia Verde, e o pino do PROTAL a dar já dois pinos enquanto é tempo.
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