3 Junho 2004
E não são apenas quatro mas mais do que sete, os presidentes de juntas que, invocando o montante das taxas e impostos pagos na sua área, reclamam e exigem a satisfação de determinadas reivindicações locais.
Algumas dessas reivindicações são, à evidência, justas em qualquer parte do mundo e até num sítio ermo quanto mais na civilização de uma Junta, mas o problema não está na maior ou menor razão que essas Juntas possam ter – o problema está no critério ou na «arma» usada para reclamar e, em não poucos casos, para fazerem o que tem apenas um nome: chantagem política. Portanto, «a coisa» já chegou aos presidentes de juntas.
E a coisa é mesmo isso - a chantagem – pelo que, segundo até parece, um presidente de junta que não saiba ou não queira fazer chantagem, não presta. E mais grave é quando, quem está na oposição e visa ascender ou reocupar poderes camarários, estimula essa chantagem política como causa própria, na mira de cobrar dividendos nas próximas eleições autárquicas, todavia sabendo que «a coisa» não tem futuro. A Democracia não se aguenta com estes procedimentos feios, porcos e maus. Até para a semana, pois voltaremos ao assunto «da coisa», tenham lá os presidentes de juntas santa paciência.
Carlos Albino
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