06 Novembro 2003
Ninguém duvida: o Algarve que gera receitas apreciáveis para o Estado até por aqueles circuitos em que os Municípios não pregam prego nem estopa, é um dos principais lesados pelo Orçamento desse mesmo Estado. Quer isto dizer que as Câmaras Municipais do Algarve vão continuar com obras fundamentais pura e simplesmente adiadas, e se, na generalidade, elas já não tinham grande tendência ou mesmo criatividade para a elaboração e apresentação de Projectos (P grande!), com esta filosofia orçamental do Estado é que vão encolher os ombros sem que deixem de ser quintais de poder. E a existência de quintais é o pior que pode acontecer para a coesão do Algarve e para a ideia de Região do Algarve que está ferida de morte. Nem o quintalão de Faro que a partir das 19 horas fica às moscas em nove meses por cada ano, a salva. Capital de quê?
Carlos Albino
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