13 Janeiro 2005
Enquanto houver saúde e o sol der lugar à lua para este vosso modesto escriba, o Dia de Reis será dedicado, todos os anos, a uma reflexão muito especial: a atribuição do Prémio SMS de Jornalismo. E foi o que aconteceu no passado dia consagrado aos Magos. É verdade que tal prémio não tem regulamento nem pode ter e dispensa júri, como também não haverá espectáculo com meninas descascadas para entrega de troféu, nem envelope com uns tantos euros a sair das mãos do governador civil sob o aplauso de uma plateia que a 90 por cento não lerá jornais. Mas também é verdade que este mesmo prémio é uma distinção – nada mais que distinção pura e tão imaterial como o ouro puro, tão proba como prata certificada e tão talhada para a memória como o bronze das estátuas que evocam gente querida.
Portanto, meus senhores e minhas senhoras, vamos ao anúncio: «O Prémio SMS de Jornalismo 2004, foi este atribuído ao jornalista Idálio Revez, do diário Público».
Prosa serena, atenta, crítica e por vezes com uma pitada de ironia como é próprio dos homens de Querença; informação sobre o Algarve, ao longo de 2004, sem deslizes, sem subserviências e sem sobrancerias, coisa que é difícil manter em Faro; e não muito mas de vez em quando, com posições corajosas que resultam mais da doutrina dos factos do que de impulsos pessoais.
Um abraço para o premiado. No Dia de Reis de 2006, outro premiado se seguirá ao jornalista Idálio Revez. Se o sol for dando lugar à lua.
Carlos Albino
Sem comentários:
Enviar um comentário