quinta-feira, 22 de abril de 2004

SMS 50:Bodas de Ouro! Honra lhe seja feita

22 Abril 2004

E assim chegamos ao Número 50 destes modestos apontamentos semanais – são as Bodas de Ouro pois, para muitos leitores, esperar uma semana continua a ser um ano. Justifica-se o balanço:

• As Câmaras do Algarve continuam com obras fundamentais adiadas e o poder central (todos os poderes centrais) continuam a ter pelo Algarve o maior desprezo. Correios, florestas e o mais que se avizinha… tudo a mudar para os alentejanos de Évora que pensam devagar mas dominam o Terreiro do Paço.

• E o Presidente Sampaio? Nem uma palavra. Entendeu não visitar o pobre nordeste algarvio e muito menos as terras queimadas de Monchique e Silves.

• Estádio Algarve ou Estádio Louletano? Tenho pena de José Vitorino que há tantos e tantos meses anda a dar 25% do seu ordenado para o Farense…

• Droga, álcool e barulho continuam. Portimão não teve a gentileza de convidar o presidente do parlamento argelino, Karin Younss. O ano de 2004 está longe de ser um ano de clarificação para o Algarve, por mais que José Apolinário, como bom homem do Pechão, pergunte, requeira, reúna, se desloque, se insurja, aponte, enumere, difunda…

Maestro Álvaro Cassuto? Agora somos nós que estamos em falta. Um grande maestro a que não hesitamos chamar já Algarvio.

• Eurodeputados «do Algarve»? O que é isso? Mendes Bota ainda tem que esperar algum tempo pela resposta à interrogação. Tenha paciência como paciente será a oligarquia de Alte, honra lhe seja feita.

• Descentralização. Aí temos a Grande Área Metropolitana. A questão marginal ou acessória está resolvida e o resto, como diz o meu amigo do Cachopo, são «pormenores fundamentais».

• O secretário de Estado do Turismo, Correia da Silva continua a não pedir desculpas à Universidade do Algarve como se fosse alentejano de Évora. E se calhar é.

• E, já agora, se faz favor Luís Villas-Boas, continue a resistir.

• Continuo a aguardar que o presidente da RTA, Hélder Martins, apresente o seu curriculum profissional por dever de resposta, tal como continuo a aguardar que Paulo Neves seja acusado de qualquer coisa como até agora não foi – antes pelo contrário viu a sua gestão aprovada na íntegra e sem reparos. Foi uma coisa suja e há por aí aprendizes de jornalismo que não perceberam que antes de escrutinarem os perseguidos por um polícia, devem e têm que, por imperativo ético e deontológico, escrutinar o perseguidor.

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